sexta-feira, 7 de novembro de 2008

"Alô, alô Tereziiiinhaa!"


Chegar corneteando à la Chacrinha.
Que jeitinho deveras alegre de aparecer(FINALMENTE) em uma tarde ensolarada de sexta-feira!
É, primeira vez que dou às caras por aqui.
Fiquei meio perdida hoje sobre o que escrever e, confesso, ainda não estava muito certa sobre o que iria postar. Mas, pensando bem, a coisa que mais queria dizer está contida na última postagem do meu blog. Acredito que será familiar à todos o exemplo do texto, então, aproveitem a super técnica milenar do Ctrl + c e Ctrl + v:


"As aparências enganam, amigo.

É, já diriam minha bisavó, minha avó, minha mãe, eu e talvez irão dizer meus filhos, netos e bisnetos esta célebre máxima. Verdade seja dita, aparências enganam e muito. Ou pelo menos enganam nossos momentos de fraqueza. O que me inspirou a refletir sobre isso, é o livro Tia Julia e o Escrevinhador, do peruano Mario Vargas Llosa. Se me permitem a ousadia, faço um breve resumo da cena:

Dois trabalhadores de uma empresa conversam e chega um estranho que lhes pede o material de trabalho. O ar desse estranho parece prepotente aos outros dois e, como estes nunca o tinham visto, não gostaram da abordagem. No entanto, o chefe chega e apresenta o desconhecido como novo colega de firma. Esse integrante novo, que também já não estava tão confortável com a situação, velozmente se apresenta: "- Pedro Camacho, um amigo." E quando ia retirar-se, ainda diz: "- Não guardo rancor dos senhores, estou acostumado com a incompreensão das pessoas. Até sempre, senhores!"

Creio que o Pedro é um cara esperto. Sensacional, brilhante, I would say!
Quando eu li, em especial essa última fala, algo que às vezes em meus pensamentos parece tão confuso de conceituar, iluminou-se de repente.
Achei muito interessante a maneira como o autor propôs essa atitude tão verdadeiramente e tão facilmente em uma cena que ocupa, quando muito, duas páginas e que, muitas vezes, ocupa muitos anos de nosso compreendimento.
Certamente a experiência de vida celebra essas noções de valores.
Nunca é cedo demais para aprendê-las.
E também nunca é tarde de mais."


E era isso por hoje.
:)


Por Mariana Cervi Soares

2 comentários:

Acervo Café Frio disse...

Mariana. Pra estréia está muito bom. Um grande beijo
Bibs

Ananda Muller disse...

Putz... tem que ler o Tia Júlia... =D
Vou colar do teu port, Méuri!