sábado, 31 de maio de 2008

Pessoas

:Felizmente o ser humano tem uma capacidade maravilhosa de comunicação. É com essa capacidade que nos agrupamos seguindo o critério básico da afinidade.

Ainda cedo, na infância, surgem as amizades: amiguinhos da rua, da escola... O tempo passa, algumas dessas amizades evoluem e outras simplesmente ficam perdidas pelo caminho. As que ficam se tornam essenciais e nos completam - nós acreditamos não precisar de mais ninguém. É óbvio! Não queremos abalar o sistema que se consolida quando nosso círculo está determinado.
A vida, porém, continua. As brincadeiras de rua cessam, a escola acaba, vem a faculdade e uma nova realidade.

O impacto é inevitável. Acabamos por nos afastar um pouco dos antigos amigos (sempre em função do maldito tempo e dos horários!) e passamos a interagir com dezenas de novas pessoas que agora são parte do nosso cotidiano. Começa uma tarefa complicada: estabelecer um novo grupo. Será que saberei escolher as pessoas certas?

Trote, conversa, farra, aula, filmes, almoços no RU, cachorro-quente no 74, café no Vinte, encontros no Brahma (na agora Esquina FACOS), junções aqui e ali... São nestas oportunidades que conhecemos essas as pessoas. Passar no Vestibular pode ser coisa de nerd, mas os aprovados não são caretas (tah, eu sou um “pouquinho” sim =x). Basta se deixar ver que descobrimos em cada um deles uma pessoa maravilhosa.

Começo a compreender que posso conviver muito bem em grupos distintos e que um não anula a importância do outro. Aos poucos estou abrindo meus olhos, me permitindo perceber que há mais pessoas encantadoras no mundo do que eu imaginava. Meu ritmo e minhas manias são chatos – sei disso – mas quem não é um pouquinho mala que atire a primeira pedra.

Cristiano Magrini

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Assumindo nossa virtualidade


''Ououoooouu! E tal, e coisa... ''Preciso dar uma vomitada aqui, mas não me sinto confortável com essa gente toda me olhando, aliás, sou tão tímida que nem pareço tímida.


Um moço, sentado em cima de um poço, no meio do alvoroço, comendo azeitona sem caroço. Bem assim que me sinto. Mas, se sinto, sou eu, e isso não importa tanto, até porque sou uma moça, no entanto, moça não rima com poço,alvoroço...
A moral dessa idiotice sem moral, é que estou assim porque hoje perdi a moral. Ela caiu naquele poço, e eu, em forma de moço, aguardava pra ver se ela voltava.
Talvez eu pudesse explicar todas as coisas que se passaram, e falar do menino que congelava hoje cedo na calçada e eu que só olhei e murmurei ‘coitadinho!’. Mas, são tantas as mesmas histórias e eu não fiz nada diferente. Não ousei ser cheia de compaixão. Fui uma simples besta que pegou o ônibus e foi pra universidade.

Tenho noção de como as coisas são estranhas na parte abaixo da camada de ozônio quando me vejo comprando água. É tão idiota comprar água.
Ai, ai... Essas coisas inventadas pelo homem.
Eu vejo um robô com uma criança na coleira. E eu já diria: Nada existe, ou, se preferem Beatles: Nothing is real.



(1º semestre de jornalismo, manipulador em construção. Caren Ane Rhoden)

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Pobreza mental

Estou abaixo da linha da miséria em idéias. Meu cérebro nesse momento é uma favela que desliza com a chuva. Está tudo confuso, não sei o que escrever e prefiro salvar alguns barracos do que soterrar todos com um texto horrendo e perigoso pra mente de quem lê.
Se idéias fossem como barracos, os meus talvez conseguissem ser de alvenaria. Mas há os dias em que as milícias do cérebro me mandam morar embaixo da ponte e meu barraco voa, se espatifa e fico eu a mercê de algo que me proteja. Algo como as idéias dos outros. Já dizia o poeta alegretense "Qualquer ideia que te agrade,Por isso mesmo... é tua.O autor nada mais fez que vestir a verdade, que dentro em ti se achava inteiramente nua...
Ando por esses dias assim, sem inventar nada, nem ruim (talvez apenas este texto).
Saio hoje por entre ruelas, sem conseguir montar meu barraco, minhas idéias estão furadas e perdi tudo que carregava...Talvez outro dia, lá de cima do morro, consiga construir um barraco, com janelas bem grandes pra ver se vejo mais do mundo.


Bibs Girard (Acadêmico do primeiro semestre de jornalismo da UFSM=])

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O início, o fim e o meio!

Ou seria o oposto? Ou não seria nada? Oh mundo cruel!Vou me enforcar num pé de couve! Hoje esta que vos fala não está nada filosófica (ou melhor, está apenas "nada filosófica", caso contrário uma afirmativa estaria anulando a outra e eu estaria dizendo exatamente o que eu não quero dizer). A bem da verdade, esta postagem é apenas para que seja dada a largada na corrida maluca de textos frenéticos dos acadêmicos do jornal amontoados na turma de bixos de 2008 (sim, bixos com "x", pois é apenas uma conotação pejorativa). Há séculos (mentira, semanas, mas a diferença é meramente estética, dado o declínio do homem público -hohohoho-) alguns colegas se propuseram a criá-lo, contudo por motivos Veneza de força Eunice maior Rondon, foi-se empurrando com a barriga (ou peitos, para quem os tiver avantajados, o que não é o meu caso) e a feitura deste pequeno espaço para dejetos psíquicos demorou-se mais do que o esperado. Mas não há de ser nada! Agora que o mesmo (o mesmo não, "ele", pois não é um ser vivo, como já diria tia Ceres) está aqui, vivinho da Silva (ou mortinho, depende do ponto de vista nerd ou existencial da coisa), basta que mexamos estas nossas mentes gordas e passemos a deleitar o universo digital com nossas pérolas insuperáveis!

Obs.: Eu estou muito aterrorizada com vírgulas, nunca sei onde elas podem ou não ser colocadas, então que vão pentear macacos os espertinhos que sabem!

Avante, comunicadores, o poder é de vocês!!!!!!

"Aposmente, eu acho vocês todos uns coiós!!"
Tia Eunice, após ler este blog (plágio descarado da desciclopédia)
(by Ananda-Eternamente Dancing Queen =D)