segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Quinze Minutos de Fama

Dezembro, 09 de 2008 – Ribeirão Preto

Um dia cinzento contrastante com o vermelho do sangue de mais uma tragédia brasileira. A mais de um mês só se falava de uma tal menina seqüestrada e assassinada pelo namorado (mas qual era o nome dela mesmo?) mas na última semana o Brasil parou para ver [mais] uma tragédia em família.

O caso tinha começado dias atrás com um seqüestro na própria casa, não se sabia ao certo o motivo - dinheiro, depressão, vingança – o fato era que nos últimos dias não se falava em outra coisa pro lado de cá de nossas fronteiras.

A história era mais ou menos assim: o cara tinha matado os pais com a ajuda da namorada, que depois que consumou o homicídio entrou em crise e terminou com o namorado. Então ele seqüestrou e atirou na namorada quando a polícia tentou entrar. Assim ele foi preso e quase linchado pelos moradores num gesto de amor pela ilustre família da cidade.

Nesse meio tempo o assassino mais odiado do Brasil ainda teve tempo de roubar um carro com um menino dentro, que foi arrastado por minutos no trajeto, e de matar a irmãzinha de seis anos jogando-a pela janela.

Mais um caso chocante para nossa "querida" imprensa sensacionalista!

--------------------

Teste de memória, responda rápido (e sem procurar na internet =P):

Quais os nomes dos irmãos que ajudaram a matar o casal von Richthofen?

a) Menina Isabela
b) Menina Eloá
c) Menino João Hélio
d) Casal Nardoni
e) Outros (coloque nos comentários hehe)

Então é isso, quem postar primeiro na caixa de comentários os nomes ganha um bombom da cacau show. AEEEE \o/

Cristian e Daniel Cravinhos =D MUAHÁHÁHÁ COMO EU SOU TRAKINAS--------------------------------------------------- João Victor Moura

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

360° X2


Meu mundo virou de cabeça para baixo, duas vezes, o que pensar a respeito e, principalmente, como agir diante disso são os dois pensamentos que, mais rapidamente, me ocorrem.

Para fim de maior entendimento, devo explicar o que entendo por “mundo de ponta-cabeça”. Uma vez que se o mundo virasse de cabeça para baixo, literalmente, sequer perceberíamos, fica claro, portanto que me refiro à expressão com intenção conotativa. Logo, me refiro às situações que mudam, rápida e radicalmente, nossa forma de ver o mundo que nos rodeia, um evento que nos obriga a ver o mundo sob outra perspectiva. O resultado mais freqüente é a “iluminação”, podendo, contudo, nos deixar “sem chão” (creio, inclusive, que já escrevi sobre isso, embora não seja uma certeza).

Enfim, se o mundo vira de cabeça para baixo duas vezes ele volta para o lugar onde estava a priori? Creio que não. Se pegássemos uma caixa, por exemplo, arrumássemos objetos dentro dela, fechássemos e virássemo-la 360° e, por fim, a abríssemos, os objetos ainda estariam no mesmo lugar, porém, de forma diferente. Em suma, voltamos ao estado inicial com uma visão ligeiramente alterada, evoluída. O fato de nossa visão de mundo voltar para o ponto inicial não muda o fato de que, por um momento, vimos tudo de forma diferente, dessa forma podemos amadurecer.

G. Benaduce

(retirado de Shinsen, 24/10/2008, benaduce.blogspot.com)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Jardim Camboja


Há alguns dias, meus destinos foram acusados de serem "comuns". Citei Escandinávia, Índia e Japão. Ainda assim - comuns. Mas numa dessas minhas viagens oníricas, encontrei um destino que nenhum guia jamais catalogou. A Phnom Penh cheguei - um destino inusitado, indie, cult, fora de rota, como quiserem. Menos comum.

Sempre ouvi que as janelas eram os olhos do horizonte. Não, mentira! Distorci ditados agora. Porém, cá a verdade: enquanto eu pairava à beira de uma janela sistemática, no terceiro andar de um prédio com muitas ideologias, eu avistei a paisagem mais instigante da minha vida. Não era um mero jardim; nem mesmo é ele considerado como tal por paisagistas, arquitetos, jardineiros, pessoas de green thumbs ou similares. Um amontoado de tocos de árvore há muito sem seiva corrente, tufos de pasto, arbustos secos, galhos e pedras e um lago sem água. Ao avistar aquele jardim, encontrei meu Nirvana mochileiro: o Jardim Camboja.

No Jardim Camboja, não existem flores bem cuidadas nem lagos artificiais com carpas japonesas. Nem sequer há água. O sol fere o solo duro do jardim. A única chuva é a tormenta de filtros brancos e pretos que entulha o [a falta de] gramado. Ele não é bonito, mas é belo! Ele é pós-moderno, é rústico, mínimo. No intervalo induzido das teorias da vida, ele me sussura mantras em khmer. Meus olhos o procuram toda vez que me aproximo da janela. Ele me faz bem.

Eu realmente acho que o Jardim Camboja deveria entrar na lista de pontos "turísticos" da UFSM, quiçá de Santa Maria. Um local planejado, bem pensado, cujos milímetros foram arquitetados em prol de uma paisagem assim...instigante, como já dito. O Jardim Camboja é o melhor exemplo que circunda minha academia. De um lado, a falta de planejar os arredores, os detalhes que confortam uma atmosfera. De outro, a beleza que nasce do relegado, do despercebido. Eis meu jardim: o Camboja. Sujo, pútrido, abandonado. Mesmo assim, lindo...e incomum!

"Nação, Religião, Rei!"

Gianlluca Simi

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Seis Graus de Separação

Como a falta de criatividade se aliou à falta de tempo para impedir que eu me concentrasse a criar um bom texto com subjetividades, duplas interpretações ou confidências que a ninguém interessa, resolvi escrever um pouco sobre algumas coisas em que eu acredito.
Acredito na raça humana e em uma possível salvação pras mazelas do mundo. Acredito que existem, sim, políticos honestos, e que a Sandy continua virgem, mesmo depois do casamento. Acredito em duendes, pois só a existência deles pode explicar os desaparecimentos de nossos objetos pessoais, mas não acredito mais em Papai Noel, cegonha e Coelhinho da Páscoa, e fico até meio deprimido ao ver que as crianças, como meu irmão, deixaram de acreditar neles bem mais cedo que eu.
Mas sobretudo acredito numa teoria matemática-social chama Teoria dos Seis Graus de Separação. Alguém deve ter pensado: "Puts! Lá vem ele com mais uma teoria matemática chata pra postar no blog", mas acalmem-se, garanto que essa é bem mais interessante de ser lida.
A teoria surgiu em estudos científicos na Universidade de Columbia e foi publicada na Revista Science, e a partir daí virou mote para peças de teatro, filmes, séries (a principal delas homônima à teoria, produzida por JJ. Abrams, criador de Lost, que também se utiliza dessa teoria), jogos onlines e redes de relacionamento (incluindo o Orkut).
Mas enfim, sobre o que é esse estudo? Bem, ele tenta explicar o que já é de conhecimento público: O mundo é pequeno!
Pra provar isso fizeram o seguinte: estipularam pessoas entre as quais um inspetor de arquivos na Estônia, um consultor de tecnologia na Índia, um policial na Austrália e um veterinário do exército norueguês e entregaram cartas destinadas a elas a outras pessoas, completamente distantes geografica e culturalmente. Assim a pessoa que começava com a carta nas mãos enviava ela a um amigo que achava que poderia ser próximo da determinada pessoa, que enviava para outro amigo, que achasse ser mais próximo, e para outro e outro, até que a carta chegasse ao destino estipulado. O resultado foi inesperado, pois foi necessário que a carta passasse por, em média, 6 pessoas, desde o início ao destino.
Daí o nome da teoria: Seis Graus de Separação. Não é difícil acreditar quando se usa a matemática para comprová-la. Digamos que você tenha dez amigos (esse é um número baixo estipulado pelos estudiosos americanos, que talvez não tenham um círculo social tão grande), e cada amigo seu tenha mais dez amigos, e cada um desses amigos de amigos tenham mais dez. Quando chegarmos aos 6º grau, teremos 10 elevado na 6ª potência, o que daria um milhão de "amigos". Agora se formos adaptar às nossas realidades, e adicionando a essas pessoas o que se chamam de hubs (pessoas com um número muito grande contatos, como os próprios jornalistas) então nossa rede de contatos é infinitamente maior, logo, é bem possível que a teoria seja realmente verdade. Eu pelo menos acredito!
Isso explicaria, segundo os estudiosos, fenômenos como a moda, comportamentos de mercado e epidemias. Não é realmente interessante?

Eu me interessei por essa teoria ao ver como entre nós mesmos, colegas, descobrimos o quanto estivemos próximos, até mesmo por um grau de separação, antes mesmos de nos conhecer:
*Eu ouvia falar bem do Bibs quase todos os dias, através de uma senhora que trabalha no meu antigo colégio e que é quase uma avó adotiva para ele. Confesso que fazia uma imagem completamente diferente dele e no entanto hoje estamos aqui, até morando juntos!
*Eu conheço um tio-avô da Liana, lá de Dom Pedrito, e além disso meu tio lecionou por muito tempo na UfPel, logo devem haver mais ligações das quais não sabemos.
*Falando em Liana, a avó paterna dela morou em Cachoeira e os avós maternos moraram em Rosário. Vejo mais ligações possíveis com Panka, Ananda e Bibs por aí!?
*Lara e Gian, embora não se conhecessem, tinham muitos amigos em comum!
*Caren e Gian tinham um amigo em comum antes de se tornarem colegas.
*A tia Deise, mãe do João (sim, até o João que é de outro estado tinha algum tipo de ligação, vejam) morou em Cachoeira, logo deve ter conhecidos em comuns com Ananda e Panka!
*Lara e Bibs descobriram que tinham duas famílias conhecidas em comum.

E há também dois casos de contato direto!
*Panka e Ananda se conheciam de Cachoeira, embora talvez não se gostassem muito.
*Lara e Benaduce também se conheciam, daqui de Santa Maria.

E essas são apenas as ligações que descobrimos sem nenhuma pesquisa aprofundada.
A mim, pelo menos, essa teoria é totalmente válida e correta. Hoje mesmo descobri, sem querer, que tenho ligações de primeiro ou segundo grau com Suzane von Richthofen, Ana Carolina Jatobá, Alexandre Nardoni e Lindemberg Alves. Dá medo, não!?
Mas nem tudo são lástimas!
Certa vez, também despropósitamente, descobri que eu e duas pessoas que depois se tornaram grandes amigas visitamos no mesmo 1º de janeiro a Cascata do Caracol, e descemos as escadas que davam para o fim da queda d'água praticamente na mesma hora, ou seja, antes de nos conhecermos já havíamos nos cruzado, sem que um tivesse consciência do outro, em uma escada enferrujada que dava para um lugar tão bonito. É quase poético, não!?
E tem outra, vejam só! Já descobri também que tenho duas ligações de primeiro grau com Sílvio Santos! Má oe! Quem quer dinheiro?
Enfim, me alonguei demais, mas eu queria apenas compartilhar essa minha maluquice de ficar sempre procurando relações infinitas entre as pessoas.
Quem sabe tendo conhecimento dessa teoria adquiramos, finalmente, a consciência de que fazemos parte do mundo, de algo maior que alguns chamam de Deus e eu chamo de Destino. E que nós, caros colegas, descubramos juntos até onde esse Destino vai nos levar. Espero que "ao infinito e além", e sempre acompanhado de vocês!

Felipe S. Severo

P.S.: Eu menti! Não acreditava que a Sandy era virgem nem antes do casamento, quanto mais agora! ahahah

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Woman putting on her stockings - Toulouse-Lautrec

Eu pensei em escrever um texto, juro!

Mas eu comecei a ler poesias do Arnaldo Antunes e, sem comparações, é claro, mas resolvi postar essa coisa aqui que é minha e não leva a nada, porém, vai usar a imaginação de quem quiser tentar entender.



Puteiro

Olhem só
No canto há uma dama de pernas de fora
Olhando de canto o homem no outro canto
O homem tem uma mulher nos braços
Essa olha de canto a vadia do outro canto
Num outro canto um outro homem olha
Olha a vadia no canto olhando o casal de canto
E no outro canto um casal olha esse homem
O homem que olha a vadia no canto a olhar o casal de canto

Um canto retumba em seus ouvidos

Pegam nas mãos uns dos outros
E correm ao quarto mais próximo
O quarto do canto
Do canto e do canto

A mulher canta no quarto do canto
Que era um quarto no canto, e não DE canto.
Eu decanto. Tu decantas. Eles decantam e de canto são.


decantar, depravar.


Agora, só para a diversão de quem quiser se divertir:



O doido e inteligentíssimo Tom Zé falando da Rita Lee, isso tá no DVD dela, Ovelha Negra. Olhem!


Mais uma coisa: saiu o filme dos Titãs (Titãs, A vida até parece uma festa). São gravações que o Branco Mello faz desde 1984!


Como vêem, esse post é muito meu! tanto que quase esqueço o nome. Caren Rhoden, acadêmica do segund...

,Ao som de: Saia de mim, titãs.





segunda-feira, 13 de outubro de 2008

o dedo de deus e o buraco do vulcão

Girard




Saber de onde vem esse frio que nos congela. Saber para onde vai o calor aqui da nossa terra. O Everest branco e o Atacama amarelo marrom. A ciência comprova que o mundo não é imortal. O sol vai desaparecer devagar. Da lua não sei notícias, vou ter reunião com as Marias ainda hoje, vá que elas saibam algo.
-Olha as coisas não andam bem pro seu lado.
Eu gostaria de saber o que todos os bilhões de moradores da minha casa pensam sobre a vida. Alguns já me disseram que são carne. Outros dizem ser "algo que faz esta carne se mexer" e outros me explicam tantas coisas que não entendo.
O que seriam os neurônios? Não consigo acreditar neles, mesmo alguém acreditando que está me comprovando quando me entrega uma imagem das células.
Elevadores. Árvores. Teclados. Grama. O que o homem pensa sobre isso? A maioria tem certeza que é dona.
Entendam homens, se fossemos donos de tudo isso, os aviões não cairiam, os tufões não alagariam os lugares onde habitamos, o calor não nos queimaria, os carros não perderiam o freio, os vulcões não tornariam cinza aquilo que vemos.
Se fossemos os donos, colocaríamos tampões nos vulcões, os aviões não cairiam, desligaríamos o botão dos tufões, regularíamos a temperatura com um simples giro no controle do nosso enorme ar-condicionado e os carros, estes seriam belos objetos de passeio com freio regulado pela força da mente.
Nem Deus controla teu carro. Se tu consegue, que legal.

domingo, 12 de outubro de 2008

Reformas

Estava eu em frente ao aparelho televisor e eis que Patrícia Poeta (em mais uma de suas brilhantes aparições com canetas mágicas nos quadros altamente tecnológicos do Fantástico) me dá a notícia que mudaria (literalmente) minha existência de hoje (na verdade esses dias) em diante: microondas não é mais microondas. O quê?? Parou de aquecer sanduíches em três minutos? Não, é óbvio que não. Microondas agora é micro-ondas. E, por sua vez, nossa imagem também não será mais a mesma: auto-retrato agora é autorretrato. Que horror! H-o-r-r-o-r. Não vai demorar e horror vai virar hor-ror, ou qualquer coisa assim. Então se passa o fatídico momento (um plim, digamos) que me deu a idéia que eu não tinha para este post e, consequentemente (sem trema, pois elas "caíram", todas, também), seu título: reformas são positivas, por piores que pareçam a princípio (se for em princípio me perdoe, Orlando, mas me foge a regra neste segundo). Sim, reformas são necessárias, positivas e úteis. E não me refiro apenas a reformas no sentido denotativo da palavra. Reformar-se é tudo de bom! (tudo de bom? Affe...) Renovar o espírito, a alma, as relações (acreditem, eu não encarnei o Paulo Coelho e nem o Lauro Trevisan) faz com que renovemos o que somos, e penso que a 'metamorfose ambulante' do saudoso Raulzito falaria por mim muito melhor do que essas palavras tortas que vomito aqui. Reformar. Renovar. Abrir-se ao novo, ao todo, ao que há de melhor na vida. Aproveitar cada momento, cada pequeno instante milagroso (ufa, que religiosa me encontro hoje), cada átomo de pureza que há na simplicidade das pequenas coisas da vida. Aí você me pergunta: crise de identidade, colega? Demência cabeçal? (apud Adriano de Sá Britto, alegretense de fé) Porre? Muito pelo contrário! Hoje, tomando banho, ao ver o xampu saindo do potinho tal qual leite condensado (não, também não usei drogas sintéticas) percebi uma entre tantas metamorfoses que nos perseguem diariamente e para as quais viramos a face para admirar, muitas vezes, o feio, o ruim, o negativo. Xampu virar leite condensado na minha cabecinha já é um começo de reforma. Reformar o concreto, o racional, o lógico. Abrir o coração. Façamos um trato (não, eu não vou escrever abstrato, Humberto Gessinger): olhemos o que nos cerca com vistas de reforma! Renovemo-nos! Acreditem, meu cabelo ficou docinho e não caiu nem um pedacinho de mim! Tchau gurizada! Beijo da Ananda

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Eu prometo

Fiquei a semana toda pensando no que escrever no meu primeiro texto no blog da turma. Pensei em vários temas. Na segunda, arquitetei um texto sobre o fechamento dos mercados aos domingos. A tristeza por ficar sem saborear um pão novinho me deixou irritada. E meus colegas, a maioria de fora de Santa Maria, serão atingidos em cheio. Mas a vontade de escrever sobre pães se foi a medida que o limite da postagem se aproximava. E agora, com a folha em branco, eu tive vontade de escrever sobre promessas.
Eu tô sempre prometendo mil e uma coisas: não chegar atrasada, arrumar meu quarto, trocar a água do Borges Fiordes semanalmente, ler o jornal todos os dias, ver o Jornal Nacional, ficar menos tempo no msn, não deixar pra estudar na última hora, e por aí vai. A pior promessa é aquela que eu faço para agradar, seja a quem for. Algumas vezes, a única chance de manter uma estabilidade na minha vida é prometendo, e, daí, eu me ferro. Quando perco as rédeas, quebro todas as promessas feitas a santos que ninguém conhece e que eu nem acredito.
Eu não consigo viver sem prometer, diariamente, até as coisas mais fúteis, mais estapafúrdias. Vou continuar assim. O que eu prometo no calor da hora, eu só finjo que posso cumprir. Talvez eu não devesse fingir mais, continuar vivendo e sentindo um dia por vez. O caminho pode ser esse, quem sabe.

“Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom”

Michelle Falcão

sábado, 4 de outubro de 2008

A Volta Definitiva

por José Luís Zasso

Com a atribuição e responsabilidade imensa de tirar um pouco do pó que estava sobre o Primeiro Ponto, acessei o blog hoje após o meio-dia. Confesso que a carga em minhas costas aumentou ao ler o (perfeito) texto da Panka (Nathália Costa é algo só para os muito íntimos). Na mesma segunda em que a Panka postou, alguns colegas (Felipe, João e Gian de forma mais intensa na minha percepção) fizeram um aviso pós-aula, o blog voltaria, e agora com a intenção de voltar para ficar; depois de alguns dias soube que o responsável pela volta do "blog da turma" seria eu...

O momento não poderia ser mais apropriado, o presente final de semana é decisivo! No domingo milhões de pessoas decidem o futuro de 5.563 cidades no Brasil, escolhendo seus respectivos prefeitos e vereadores. Ainda antes, no sábado, Grêmio e Palmeiras, empatados com 50 pontos na liderença do campeonato nacional, têm jogos que podem acabar decidindo o campeão no final do ano. Para os acadêmicos que ingressaram no Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria no ano de 2008, é a hora de dar a resposta sobre um dos principais projetos surgidos na turma que é este espaço que você agora está lendo.

Pode até ser que isso não pareça para alguns colegas, mas sou um entusiasta do Primeiro Ponto, não apenas pelo fato de que posso aqui escrever, algo que amo... Mas também por poder ter acesso a textos excelentes de pessoas com as quais convivo, em tese, 5 dias por semana. E o meu apelo final, reforçando o que anteriormente a Panka já havia dito(escrito), é para não deixarmos que o blog, devidamente ressucitado, morra novamente...

A bola tá contigo, Bagé!!! Capricha aí...