Normalmente eu escreveria tratados e tratados sobre a amizade. Sobre como me sinto feliz e lisonjeada em tê-los (todos!) próximos a mim. Pediria mil desculpas por meus equívocos, meus pré-conceitos, minhas fraquezas de caráter ou exageros temperamentais. Choraria, descontrolada, em frente ao teclado do computador. Isto, a bem da verdade, não consegui dexar de fazer. Lágrimas de alegria, de conforto, de agradecimento. Apesar de todos os pesares, apesar de todos os percalços, este foi -sem a m-e-n-o-r sombra de dúvida- o melhor dos meus vinte e dois anos de existência terrena. Não vou me alongar demais. O que desejo não é falar, nem lamentar, tampouco voltar no tempo. Panka já fez isso de forma brilhante! O que mais quero (talvez, hoje, apenas) é agradecer. Muito obrigada, meus chapas, pelo ano maravilhoso que vocês ajudaram a construir em minha vida! Obrigada por existirem, por xingarem, por discutirem, por sorrirem, por serem totalmente diferentes ou iguais a mim. Obrigada por seguirem lado a lado na Avenida das Dores quando ninguém mais quis. Obrigada pelas colas em provas estapafúrdias. Obrigada pelos cafés, chocolates, bolos feitos em casa ou no bar, almoços no bistrô Le Rü. Obrigada por sorrirem comigo na hora da graça. Obrigada por mentirem comigo na hora do aperto. Muito, mas muito obrigada por quando chamaram a minha atenção quando de momentos desconfortáveis. Obrigada por cada minuto de risos, bobagens, conversas ridículo-teóricas. Obrigada por estarem aqui. Obrigada por não desistirem de, assim como todas as pessoas de bem, acreditar num mundo melhor, digno de verdade e informação ética e de qualidade! Feliz Ano Bom e até o 3º semestre. Que seja tão verdadeiro quanto estes que se fecham com o dezembro caloroso.
"O tempo passa e com ele
Caminhamos todos juntos
Sem parar
Nossos passos pelo chão
Vão ficar.
Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada amanhecer."
Com muito carinho, Ananda