quarta-feira, 28 de maio de 2008

Pobreza mental

Estou abaixo da linha da miséria em idéias. Meu cérebro nesse momento é uma favela que desliza com a chuva. Está tudo confuso, não sei o que escrever e prefiro salvar alguns barracos do que soterrar todos com um texto horrendo e perigoso pra mente de quem lê.
Se idéias fossem como barracos, os meus talvez conseguissem ser de alvenaria. Mas há os dias em que as milícias do cérebro me mandam morar embaixo da ponte e meu barraco voa, se espatifa e fico eu a mercê de algo que me proteja. Algo como as idéias dos outros. Já dizia o poeta alegretense "Qualquer ideia que te agrade,Por isso mesmo... é tua.O autor nada mais fez que vestir a verdade, que dentro em ti se achava inteiramente nua...
Ando por esses dias assim, sem inventar nada, nem ruim (talvez apenas este texto).
Saio hoje por entre ruelas, sem conseguir montar meu barraco, minhas idéias estão furadas e perdi tudo que carregava...Talvez outro dia, lá de cima do morro, consiga construir um barraco, com janelas bem grandes pra ver se vejo mais do mundo.


Bibs Girard (Acadêmico do primeiro semestre de jornalismo da UFSM=])

7 comentários:

Primeiro Ponto disse...

Caren, é a tua vez vencedora!

Leandro disse...

mto bom rapah!
analogia do caralho!

Primeiro Ponto disse...

ooook.
o que eu faço? sou apenas um milho verde no meio dessa merda toda!

Adorei o textoo Bibs!bom, bom, boom!!

> Caren

Dudu disse...

Bahh, mt bom o texto, e se esse é tu sem idéias, imagino qnd tah inspirado oO

Taís Girard disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Taís Girard disse...

Mto boa a metáfora...impossível não associar com os Três Porquinhos. Mas lógico que dá pra aprofundar bem mais...enrolou mais do que o necessário! Escrever pra dizer que não tem o que dizer já tá um pouco batido.
E falta fechar uma aspa na citação do poeta alegretense.

"Ostra feliz não produz pérola". Esse é o título de um livro, e claro que o meu comentário é pra te incentivar. Dale!

Acervo Café Frio disse...

Ok....críticas são a nossa base para alcançarmos o topo do morro.