Peço licença a quem seria o próximo "L" da lista. Mas, devido à falta de postagem, cá estou.
Martela na cabeça o tal do amor-próprio. Trancando o vômito, digerindo o indigerível. Engolindo lágrimas e sorrindo amarelo. Tudo de bom, mas tudo de errado. Mil felicidades, mil atravancamentos. “Aqueles que atravancam o meu caminho, eles passarão, eu passarinho”. Passarão. Porém não sem antes esmigalhar nosso ego. Orgulhosos. Eles, nós. Juntando cabeça dura com silêncio medroso. Qual é quem? Quem é quem? Quem é qual? Escolhamos à vontade, esses nossos artifícios imbecis. Pelo amor de nãoseiquedeus, há um plano traçado?
Súplicas caladas. Prestem atenção. Atenção, falta atenção. Falta? Cremos que não. Falta reconhecê-la. No tronco de árvore, camuflada de madeira, assim fica difícil. Melhor mesmo nem saber.
“Deixem-me ser burro. Ser inteligente dóooi”.Tantas linhas de fronteiras e nenhuma sinalização. Onde estão as placas alertando os tolos? Não estão. Deixem-nos cair além. É bom. É ruim, mas é bom...Sabem como é. A recomposição não poderia ser de todo maléfica. Não, não.
Deixando assim subentendido, desse modo vivemos martirizando nossas cordas vocais. Bon vivant. Bueníssimo. Atendendo às expectativas de... de, do.. De quê? Do quê mesmo? Sabemos lá do quê, de quem... O que interessa é manter a compostura, certo? Alinhamento. Talvez, ocasionalmente, um slogan insista em pairar sobre nossas caixolas magníficas: Diga não às rugas de expressão! Não se expresse.
Liana V N Coll
Martela na cabeça o tal do amor-próprio. Trancando o vômito, digerindo o indigerível. Engolindo lágrimas e sorrindo amarelo. Tudo de bom, mas tudo de errado. Mil felicidades, mil atravancamentos. “Aqueles que atravancam o meu caminho, eles passarão, eu passarinho”. Passarão. Porém não sem antes esmigalhar nosso ego. Orgulhosos. Eles, nós. Juntando cabeça dura com silêncio medroso. Qual é quem? Quem é quem? Quem é qual? Escolhamos à vontade, esses nossos artifícios imbecis. Pelo amor de nãoseiquedeus, há um plano traçado?
Súplicas caladas. Prestem atenção. Atenção, falta atenção. Falta? Cremos que não. Falta reconhecê-la. No tronco de árvore, camuflada de madeira, assim fica difícil. Melhor mesmo nem saber.
“Deixem-me ser burro. Ser inteligente dóooi”.Tantas linhas de fronteiras e nenhuma sinalização. Onde estão as placas alertando os tolos? Não estão. Deixem-nos cair além. É bom. É ruim, mas é bom...Sabem como é. A recomposição não poderia ser de todo maléfica. Não, não.
Deixando assim subentendido, desse modo vivemos martirizando nossas cordas vocais. Bon vivant. Bueníssimo. Atendendo às expectativas de... de, do.. De quê? Do quê mesmo? Sabemos lá do quê, de quem... O que interessa é manter a compostura, certo? Alinhamento. Talvez, ocasionalmente, um slogan insista em pairar sobre nossas caixolas magníficas: Diga não às rugas de expressão! Não se expresse.
Liana V N Coll
4 comentários:
“Deixem-me ser burro. Ser inteligente dóooi”
Felizes são as pedras, que não têm Consciência nem Razão \o/
Se amar os outros j� � dif�cil, imagine amar-me a mim mesmo [sic], essa pessoa desprez�vel que n�o se desgruda de mim.
Tranquei de toda minha noite após ler estas palavras...A madrugada de segunda se faz melhor...
como sempre, adorei. impossível não gostar da liana lispector hihihi. ótimo texto.
também estou pensando nisso...
;*
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